O projeto Belém-Pará-Brasil é uma parceria da equipe técnica do Nied com os professores de informática, professores da educação básica, professores de sala de leitura e professores das bibliotecas. Portanto, o projeto tem como objetivo primordial o trabalho conjunto entre todos os profissionais envolvidos com a educação. Em sala de aula os alunos terão a oportunidade de ler sobre a Fundação de Belém até os dias atuais, incluindo aspectos econômicos, sociais, históricos, geográficos e literários. São trabalhados em sala de aula e nos laboratórios de informática, textos de diferentes gêneros: jornalísticos, charges, pinturas, canções, poemas, músicas... objetivando a temática da cidade de Belém. Os alunos fazem uma verdadeira viagem, desde a fundação com Francisco Caldeira Castelo Branco, até os atuais políticos, passando também pelo centro histórico da cidade velha, com seus casarões de azulejos portugueses.
A cidade fundada pelos nossos confrades Portugueses, recebera vários nomes como: Feliz Lusitânia, Santa Maria de Belém do Grão-Pará, e posteriormente, Belém. A cidade foi fundada às margens da Baía do Guajará em 12 de janeiro do ano de 1616. Os portugueses de início construíram um belo forte chamado "Forte do Castelo". Depois, Belém cresceu e se desenvolveu tornando-se hoje, conhecida no Brasil inteiro como a "Cidade das Mangueiras" ou a "Metrópole da Amazônia".
Leiamos abaixo uma linda composição, um hino de louvor sobre Belém
Letra: Bom dia, Belém
Composição: Edyr Proença e Adalcinha
Há muito que aqui no meu peito
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de orvalho me acordam
Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito, que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra
Mais terra, mais dona, do amor que te dei
Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe
Meu sol, minha rede, meu tamba-tajá
A sesta, o sossego na tarde descalça
O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível da flor se espalhando
Cantando cantigas e o vento soprando
Um novo dia vai enunciando, mandando e
Cantando cantigas de lá
Me abraça apertado que eu vou chegando
Sem sol e sem lua, sem rio e sem mar
Coberta de neve
Levada no pranto dos rios que correm
Cantigas no ar
Onde anda meu barco de vela azulada
De foi depenada sumindo sem dó
Onde anda a saudade da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém, minha terra, meu rio, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça que eu
Quero matar a imensa saudade
Que quer me acabar
Sem círio de virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Murmuro saudades de noite abanando
Teu leque de estrelas
Belém do Pará!
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